sexta-feira, 26 de março de 2010

VEM AÍ O ZÉ DAS MOSCAS

"Vem aí o Zé das Moscas" de António Torrado
Ao longo da semana foi possível assistir à projecção da história "Vem aí o Zé das Moscas". Os alunos puderam fazê-lo individualmente ou integrados nas suas turmas.

3 comentários:

Anónimo disse...

Diálogo com uma mosca:
- ZZZ...
- Pára de me aborrecer!
- ZZZ...Eu só quero ver o que estás a fazer!
- Estou a fazer os meus trabalhos de casa, mas não me consigo concentrar porque tu andas aqui às voltas.
- Está bem, eu não te aborreço mais.
- Espera, qual é o teu nome?
- Chamo-me, mosca João...ZZZ...E, tu? ZZZ...
- Chamo-me Sónia.
- Queres ficar aqui em cima da mesa a ajudar-me nos trabalhos de casa?
- Mas, eu não sei nada...ZZZ...
- Não faz mal, ficas a ver, é da maneira que aprendes alguma coisa!
- Está bem. Sinto-me feliz. Gosto sempre de aprender e posso fazer-te companhia sem te aborrecer.


GRUPO 4 - Sónia, Carina, Sophia e Ricardo.
Alunos do 6ºD da nossa escola.

Blogue:onossomundosonhadodaimaginacao.blogspot.com

"ESPAÇO CULTURALMENTE" disse...

Olha que texto bonito! Eu que detestava moscas passei a olhá-las de outra forma. Beijinhos e obrigada.

Pena disse...

Admiráveis Alunos:
Fizeram um lindíssimo texto com uma sensibilidade e brilhantismo que parece absurdo, mas abarca uma uma significação imensa.
Quantas vezes, ficamos a dialogar com as moscas com beleza e encanto.
Grandes escritores de ontem e de hoje fazem-no muitas vezes de forma inspirada e valiosa.
Talvez, o façam mais à noite em sossego absoluto.
Talvez, sirva como companhia na divagação do acto de estar e de sentir.
Talvez, o façam porque elas estão presentes em todo o lado. Na solidão. Na existência. No Ser. No Sentir.
Numa presença bem-vinda por percorrer o silêncio incomodativo, cortando-o com o seu som bem vivo um espaço que preenchem de vivacidade, outrora mudo.
Sempre no maior respeito, estima e consideração pela abordagem significativa.
Com admiração


pena

Muitas vezes, os alunos, conseguem instantes de uma beleza e pureza que nos transcendem. Fazem pensar?
Não acredito que ainda alguém não falasse com uma simples mosca?
Elas existem!