segunda-feira, 7 de junho de 2010

A PRINCESA DO CORGO


“A Princesa do Corgo” de Emílio Gouveia Miranda

Género literário: romance

Planeta Editora

«El-Rei Dom Dinis, redige a 04 de Janeiro de 1289 aquele que haveria de ser o primeiro passo para a criação da nova póvoa, assente agora sobre um cabeço ou outeiro, onde o Corgo e o Cabril se encontram.

Recriando um mundo, a partir do granito de que são feitas as encostas do outeiro, onde a cidade assenta, e daquele que provem das ruínas que jazem em torno do Santuário de Panóias de antiga grandiosidade em toda a Península, o autor leva-nos a um tempo esquecido, pleno de mistérios e enigmas. É esse tempo, que nos retrata com maestria, um mundo tão real ou irreal que será possível reconhecer nele se não personagens com que nos cruzamos na vida, pelo menos algumas que nos povoam os sonhos… ou os pesadelos: Simão da Cruz, um jovem pedreiro, fugido por um crime cometido em Guimarães, Maria da Conceição que na companhia do pai e dos irmãos, abandona pela calada da noite, a terra incógnita e ingrata onde nasceu, para buscarem nestas terras recônditas de Trás-os-Montes uma vida melhor. Ou ainda Manuel Mestre-de-Obras que constrói os muros da vila, Zacarias o prestamista, a quem muitos devem e de quem poucos gostam, e Adosinda, a Bruxa do Corgo vista pela maioria com desconfiança, e tantos outros, todos vigiados pelo tolo de nome Robalo, personagem mais do que todas enigmática e que nos surpreende a cada página. A história de um fidalgo que tudo faz para que a cidade não vingue, em oposição ao esforço de um povo que luta pela sua edificação.

No final, o desenlace surpreendente das tramas que a vida tece… e que, até a nós leitores, apanha desprevenidos. Este livro belo e cheio de sabedoria está repleto de verdades escondidas. Um romance histórico fascinante como há muito não aparecia nos escaparates nacionais.»

Sobre o autor:

Emílio Gouveia Miranda, nasceu em Luanda, Angola, a 28 de Março de 1966. Em 1975, em resultado da guerra colonial, vem para o norte de Portugal, de onde os pais são originários. Durante o resto da sua adolescência reside em Vila Real, onde começa a escrever os primeiros textos que compõem esta obra, em 1986, pouco antes de iniciar o serviço militar, cuja carreira vem a seguir, ao ingressar no Curso de Formação de Sargentos. Emílio Miranda presta serviço no Campo Militar de Santa Margarida e reside actualmente em Vila Nova da Barquinha.

Enviado pela professora Teresa Caseiro Marques

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