Nasceu em 1885, numa pequena aldeia do concelho do Carrgal do Sal, no sul do distrito de Viseu. Aristides pertenceu a uma família aristocrática e católica.
Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, tal como o seu irmão gémeo. Ambos enveredaram pela carreira diplomática; Aristides ocupará deste modo diversas delegações consulares portuguesas pelo mundo fora: Zanzibar, Brasil, Estados Unidos da América.
Aristides de Sousa Mendes é cônsul de Bordéus quando tem início a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), e as tropas de Adolf Hitler avançam rapidamente sobre a França.
Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, tal como o seu irmão gémeo. Ambos enveredaram pela carreira diplomática; Aristides ocupará deste modo diversas delegações consulares portuguesas pelo mundo fora: Zanzibar, Brasil, Estados Unidos da América.
Aristides de Sousa Mendes é cônsul de Bordéus quando tem início a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), e as tropas de Adolf Hitler avançam rapidamente sobre a França.
Salazar manteve a neutralidade de Portugal.
Pela Circular 14, Salazar ordena aos cônsules portugueses espalhados pelo mundo que recusem conferir vistos às seguintes categorias de pessoas: "estrangeiros de nacionalidade indefinida, contestada ou em litígio; os apátridas; os judeus quer tenham sido expulsos do seu país de origem ou do país de onde são cidadãos".
Entretanto, em 1940, o governo francês refugiou-se, temporariamente na cidade, fugindo de Paris antes da chegada das tropas alemãs.
Dezenas de milhar de refugiados que fogem do avanço Nazi dirigiram-se a Bordéus. Muitos deles afluem ao consulado português desejando obter um visto de entrada para Portugal ou para os Estados Unidos, onde Sousa Mendes, o cônsul, caso seguisse as instruções do seu governo distribuiria um número reduzido de vistos.
Pela Circular 14, Salazar ordena aos cônsules portugueses espalhados pelo mundo que recusem conferir vistos às seguintes categorias de pessoas: "estrangeiros de nacionalidade indefinida, contestada ou em litígio; os apátridas; os judeus quer tenham sido expulsos do seu país de origem ou do país de onde são cidadãos".
Entretanto, em 1940, o governo francês refugiou-se, temporariamente na cidade, fugindo de Paris antes da chegada das tropas alemãs.
Dezenas de milhar de refugiados que fogem do avanço Nazi dirigiram-se a Bordéus. Muitos deles afluem ao consulado português desejando obter um visto de entrada para Portugal ou para os Estados Unidos, onde Sousa Mendes, o cônsul, caso seguisse as instruções do seu governo distribuiria um número reduzido de vistos.
Já no final de 1939, Sousa Mendes tinha desobedecido às instruções do seu governo e emitido alguns vistos.
A 16 de Junho de 1940, Aristides decide entregar um visto a todos os refugiados que o pedirem: "A partir de agora, darei vistos a toda a gente, já não há nacionalidades, raça ou religião". Com a ajuda dos seus filhos e sobrinhos, ele carimba passaportes, assina vistos, usando todas as folhas de papel disponíveis.
Confrontado com os primeiros avisos de Lisboa, ele terá dito: "Se há que desobedecer, prefiro que seja a uma ordem dos homens do que a uma ordem de Deus".
Uma vez que Salazar tomara medidas contra o cônsul, Aristides continuou a sua actividade de 20 a 23 de Junho em Baiona (França), no escritório de um vice-cônsul estupefacto, e mesmo na presença de dois outros funcionários de Salazar.
A 16 de Junho de 1940, Aristides decide entregar um visto a todos os refugiados que o pedirem: "A partir de agora, darei vistos a toda a gente, já não há nacionalidades, raça ou religião". Com a ajuda dos seus filhos e sobrinhos, ele carimba passaportes, assina vistos, usando todas as folhas de papel disponíveis.
Confrontado com os primeiros avisos de Lisboa, ele terá dito: "Se há que desobedecer, prefiro que seja a uma ordem dos homens do que a uma ordem de Deus".
Uma vez que Salazar tomara medidas contra o cônsul, Aristides continuou a sua actividade de 20 a 23 de Junho em Baiona (França), no escritório de um vice-cônsul estupefacto, e mesmo na presença de dois outros funcionários de Salazar.
Aristides continua a emitir vistos para os refugiados que cruzam com ele a caminho da fronteira, uma vez que a 23 de Junho, Salazar demitira-o de suas funções de cônsul.
Apesar de terem sido enviados funcionários para trazer Aristides, este lidera com a sua viatura uma coluna de veículos de refugiados e guia-os em direcção à fronteira, onde do lado espanhol não existe qualquer telefone. Por isso mesmo, os guardas fronteiriços não tinham sido ainda avisados da decisão de Madrid de fechar as fronteiras com a França. Sousa Mendes impressiona os guardas aduaneiros, que acabariam por deixar passar todos os refugiados, que com os seus vistos puderam continuar viagem até Portugal.
0 comentários:
Enviar um comentário