terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Livros para crianças

Convido-o a entrar aqui:

http://e-livros.clube-de-leituras.pt/index.php?s=livrosdamalta

Não esqueça de clicar sobre os livros para poder ler on line.
Boas Leituras.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

FELIZ NATAL


quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

TARDE DE CINEMA

Hoje durante a tarde, para os alunos mais resistentes que ficaram na escola até às 18 horas, a biblioteca proporcionou uma tarde dedicada ao cinema, com a novidade deste Natal, SHREK NATAL.
Houve alguns problemas pela impossibilidade de escurecer totalmente o auditório Via Láctea.
Foi uma tarde diferente!
FELIZ NATAL!

Celestina e o pinheirinho de Natal


Na clareira da floresta, Celestina viu um pinheiro pequenino:

— Oh, Ernesto, olha que pinheirinho tão bonito!

— Está todo torto, Celestina. Aqui foi uma plantação de pinheiros de Natal e deixaram ficar esse porque não era bonito.

— Mas é por isso mesmo que eu gosto dele, Ernesto!

Ernesto e Celestina fazem projectos para a festa de Natal.

— Celestina — diz — este ano podes escolher tudo o que quiseres para o Natal. Tudo. Uma festa a sério com todos os teus amigos.

— Posso mesmo escolher, Ernesto?... O que quiser? Acho que já sei…

— Sim? Então?

— Gostava de ter um Natal na neve, junto do meu pinheirinho. * Na manhã seguinte, Ernesto tenta convencer Celestina.

— Mas… este ano tu podes escolher tudo o que quiseres, Celestina. Tudo!

— Eu sei!

— Celestina… Nós vamos outra vez dar aquele passeio, vamos ver outra vez o pinheirinho… Uma festa a sério, Celestina, uma festa com todos os teus amigos, com prendas, íamos comprar daqueles chapeuzinhos… Mas Celestina não muda de ideias.

— Com bolas de Natal, com bolachas e tudo… Música. Mas... o que é que tens? Celestina! Celestina?

— Estás decepcionado comigo, Ernesto? Ernesto, eu queria ter um Natal na neve a sério, contigo. Tu e eu, sozinhos, só nós dois. Acendíamos velinhas, tínhamos estrelas a sério no céu… Diz que sim, Ernesto, diz que sim!

— Pronto, está bem. Vais ter o teu Natal na neve. Até podíamos comer lá fora! E fazer uma fogueira!

— Oh, obrigada, Ernesto! E que mais? Diz lá!

— Eu também sonhei com um Natal na neve, quando era pequeno.

— Conta, Ernesto, conta!

* À noite, Ernesto está a escrever umas cartas quando Celestina abre a porta da sala.

— Estava a chamar por ti, Ernesto. O que é que estás a fazer?— Estou a escrever umas cartas.— Cartas? Cheira tão bem! Estás a fazer bolos?

— Tens de ir dormir, Celestina…


Caro Vladimir: Encontro no dia 24 pelas 10 horas. Eu e a Celestina estaremos no sítio onde cortaram os pinheiros de Natal.Bebemos qualquer coisa e, em seguida, festejamos o Natal em nossa casa com bolos, café e com os amigos todos.

Ernesto


Caros amigos: Venham com as crianças no dia 24 às 10 horas à clareira onde estavam os pinheirinhos de Natal.Em seguida comemos bolos em casa.Não digam nada à Celestina. É uma surpresa.

Ernesto


Caro Clemente:

Vem com a tua mulher e com as crianças ao convívio no dia 24, pelas 10 horas na clareira do bosque. Depois aquecemo- -nos em minha casa.

Haverá bolos e café.

Não dizer nada à Celestina.

Ernesto


E foi a correr deitá-las no correio.

“Depressa! A Celestina não pode suspeitar de nada!”

— Ernesto! Onde é que estavas? Vamos fazer tudo o que disseste?

— Está prometido.

— Só nós?

— Só nós. Agora vai para a cama, Celestina.

No dia seguinte, Ernesto e Celestina vão ao bosque enfeitar o pinheirinho. Celestina põe-lhe fitas coloridas e brilhantes e muitas bolinhas. Enquanto isso, Ernesto junta lenha para a fogueira na floresta. Quando está tudo pronto, acendem o lume, duas velas e sentam--se no chão a comer e a olhar para o pinheiro. E nesse momento, começam a chegar mais pessoas.

— Oh! Ernesto, olha! Olha tanta gente que está a chegar! Não estamos sozinhos! Porque será?Todos se cumprimentam, falam, cantam e dançam em volta do pinheirinho. Quando chega a altura de ir embora, Celestina despede-se do seu pinheiro.

— Amanhã voltamos cá, mas só nós os dois, Celestina. Prometo.

— Então até amanhã, pinheirinho! O Ernesto prometeu-me!O convívio com os amigos continua em casa. Ri-se, contam-se histórias…

— Agora é a tua vez, Ernesto. Conta-nos os natais da tua infância!

— Quando eu era pequeno… na minha família, no dia de Natal…

— Celestina, as minhas mais belas recordações de Natal são aqueles Natais que passei contigo depois que chegaste. Amanhã voltaremos ao teu pinheirinho… nós os dois.

— Só nós dois?

— Só nós dois… Bom Natal!


Gabrielle Vincent

Ernest et Célestine – Le sapin de Noël

Paris, Casterman, 2003

Texto adaptado

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Museu de Ciência da Cidade de Lisboa


FÉRIAS DE NATAL

Os alunos vão para férias, descansar do trabalho escolar e festejar o Natal com as suas familias.
A Biblioteca deseja a todos FELIZ NATAL.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Wrintten in the Stars

Fomos ao Musical: "Wrintten in the Stars"

A Turma 2 da EB1 de Andrães agradece ao Sr. Presidente da Câmara Municipal de Vila Real e às pessoas que fizeram com que este espectáculo se realizasse, a excelente oportunidade que nos proporcionou.


Desejamos: A TODOS DESEJAMOS UM SANTO E FELIZ NATAL

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Mensagens do PNL

Este ano, o Plano Nacional de Leitura, com a parceria generosa do CITI – Universidade Nova, preparou mensagens de Boas Festas dirigidas a:
Meninos e meninas: http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/natal1.html
Jovens e Adultos (pais) : http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/natal2.html
Professores e Funcionários: http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/natal3.html

domingo, 14 de dezembro de 2008

TARDE DE CINEMA - 2º E 3º CICLO

(CLICA PARA AMPLIAR)

sábado, 13 de dezembro de 2008

A Biblioteca vestiu-se de Natal


A Bilbioteca vestiu-se de Natal.

Adília, Céu, Teresa e Anabela deram umas pinceladas mágicas aqui e ali, e rapidamente tudo ficou com o brilho do Natal.
As janelas foram decoradas com mandalas cor da neve, as renas subiram para cima do balcão e “estacionaram” junto dos arranjos de Natal feitos com velas, pequenas pinhas e muitos raminhos de espécies vegetais próprias da época, e a árvore de Natal ficou toda vaidosa ao lado do atendimento.

Os livros sorriem de alegria!

As professoras Carla e Fátima aceitaram o desafio de arranjar as vitrines, com muita informação sobre esta festa judaico-cristã.
Nesta pequena mostra natalícia podemos ler histórias de Natal, ver o presépio, conhecer a sua história e o significado da palavra, ver como o Natal é festejado em diversos países, aprender fazer as doçarias, conhecer melhor o Pai Natal e a história da árvore de Natal, e contactar com toda a simbologia do advento. Podemos também aprender a escrever natal em diversas línguas.
FELIZ NATAL A TODOS!!!!!!!


















sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Ler durante as férias de natal

(clique para ampliar)

A outra face do Natal

A outra face do Natal

Ceia de Natal, Confraternização. Troca de presentes. Festa de Ano Novo. Brinde. Beijos e abraços. Repleto de ritos sociais, o encerramento do ano é uma época que reforça o sentimento de solidão em muitos de nós. Até mesmo quem gosta de viver só durante o ano inteiro está sujeito a ser invadido por um desconforto inesperado ao perceber que não sabe com quem partilhar o peru de dia 24 ou o champanhe de dia 31. O golpe de solidão que chega com a última página do calendário não é exclusivo de quem está, literalmente, sozinho durante as datas festivas. Há aqueles que, no meio de ruidosos encontros familiares ou empresariais, mal conseguem disfarçar o mal-estar e a sensação de inadequação.


O Natal é um período consensualmente considerado de alegria e esperanças optimistas. Por norma é assim mas, para muitas pessoas, pode ser uma época muito triste e fazer-se acompanhar por sentimentos de solidão, desamparo e desânimo. A alegria, imposta pela sociedade, torna-se desconfortável para quem não consegue pôr de lado a angústia. O desgaste provocado pelo esforço em contemplar tudo e agradar a todos faz disparar os níveis de ansiedade numa escalada ascendente assim que surgem as primeiras propagandas de Natal e Ano Novo.

A “tristeza do Natal” é comum durante o frenesim de Dezembro ao fazermos balanços e projectos. Aquela que para muitos de nós é a época mais feliz do ano, para outros é precisamente o contrário. O Natal e os encontros de família podem transformar--se em momentos tristes e difíceis de suportar, especialmente se a pessoa já está deprimida. Paralelamente, nos meios de comunicação social é vendida urna mensagem que difere da realidade que a maioria das pessoas vive e sente, sobretudo num período de crise económica, desemprego, violência e incertezas em relação ao futuro. Não é raro ouvirmos comentários negativos em relação aos preparativos do Natal, traduzidas pelas célebres frases “Detesto o Natal” ou “Odeio quadras festivas”.

Muitas vezes, o sentimento de desamparo e desânimo é provocado por datas que nos trazem lembranças tristes, seja por perdas, como a de entes queridos, separações, desemprego ou doenças. Todos esses factos provocam o que podemos chamar de tristeza natural. Entristecer não é deprimir. É a consciencialização da situação ou condição que não aquela que gostaríamos que fosse, independentemente de ser ou não fantasiosa. Afinal, todo o ser humano tem momentos de tristeza, faz parte da vida.

Mas, na generalidade, a “tristeza do Natal” é sazonal, de duração breve, decorre durante alguns dias ou semanas e, em muitos casos, termina quando as férias acabam e quando se retorna à rotina quotidiana. O mais importante é permitir a si próprio estar triste ou saudoso. Esses são os sentimentos normais, particularmente na época do Natal.

Porém, mesmo para quem é difícil contornar esta quadra, é importante tomar consciência de que esse sentimento é mais comum do que se imagina e de que há formas de superar a tristeza e angústia, e readquirir, pelo menos em parte, o espírito natalício. Deixar de lado projectos “extraordinários”, propor-se objectivos realísticos, organizar o próprio tempo, elaborar listas de prioridades, fazer um plano e segui-lo, exercitar o pensamento positivo, são truques ao alcance de qualquer um.

Enfim, o segredo reside na capacidade de sair da ritualidade muito “litúrgica” das festas e procurar inventar novas maneiras de celebrar o Natal e o Ano Novo.

E porque não?… Ser solidário e desejar a paz ao resto do mundo!

Cláudia Fernandes

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Prof Pedro - representante da bibliotecano 1º ciclo


Hoje a EB1 de Andrães, Turma 2, recebeu a visita do professor Pedro Hortas para explicar como irão funcionar as actividades dessa Biblioteca:


- Jerónimo Saltarico


- Estafeta da Leitura


Foi uma presença muito agradável.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

NATAL youtube

sábado, 6 de dezembro de 2008

A vela: uma luz




Durante o Advento, gostamos de nos sentar diante de uma vela acesa, procurando encontrar, na sua luz, a paz. As velas, os castiçais, exerceram, desde sempre, sobre os homens uma atracção particular. A sua luz é cheia de doçura. Ao contrário do néon, cuja luz é tão crua, a luz da vela só ilumina o espaço à nossa volta, deixando tudo o resto na penumbra. O seu brilho difunde-se num ameno calor. Não se trata de uma fonte de iluminação artificial que deve expandir-se igualmente sobre todas as coisas. Pelo contrário, a luz da vela possui, na sua essência, as qualidades do mistério, do calor, da ternura. À luz da vela podemos olhar‑nos a nós próprios; percebemos então, com um olhar mais doce, a nossa realidade, muitas vezes tão dura. Esta doçura dá-nos coragem para nos vermos tal como somos, e para assim nos apresentarmos diante de Deus. Podemos então aceitar-nos a nós mesmos.



A luz da vela não ilumina apenas, ela também aquece. E, além disso, com o seu calor, traz o amor para o nosso espaço. Preenche o nosso coração com um amor mais profundo e mais misterioso do que o dos seres aos quais nos sentimos unidos: um amor que provém de uma inesgotável fonte divina, um amor que não é frágil como aquele que trocamos entre nós, humanos.



Se deixarmos que essa luz penetre no nosso coração, podemos então sentir-nos plenamente queridos, com um amor que torna tudo, em nós, digno de ser amado.



É, afinal, o amor de Deus que vem até nós nesta luz da vela. A luz nasce da cera que arde: imagem de um amor que se consome. Ela dura enquanto dura a cera, sem pretensões de economia. No entanto, é preciso, por vezes, diminuir a mecha, sem o que a chama pode subir demasiadamente alto e espalhar a fuligem à sua volta. Há também uma forma de amar demasiadamente intensa, na qual nos esgotamos de modo excessivo. Um tal amor não faz bem, nem a nós próprios nem aos outros, que são sensíveis ao que nele há de “fuligem”: as intenções subjacentes, o excesso de vontade, o artifício, tudo o que faz com que esse amor não traga luz aos outros, mas antes obscuridade.



A vela compõe-se de dois elementos. Há em primeiro lugar a chama, símbolo da espiritualidade que se eleva até ao céu. Conta a lenda que a oração dos padres do deserto transformava os seus dedos em chamas de fogo. A vela que arde é pois uma imagem da nossa prece. Assim os peregrinos gostam de acender, uma vez chegados ao fim da sua viagem, um círio que colocam no altar ou diante de uma estátua da Virgem, persuadidos de que a sua oração durará enquanto durar a chama. Esperam deste modo que a oração possa trazer luz às suas vidas e ao coração daqueles por quem acenderam o círio.



O segundo elemento da vela é a cera que se consome. Para a Igreja dos primeiros tempos, a vela, o círio, era, por isso mesmo, um símbolo de Cristo, Deus e homem ao mesmo tempo. A cera é a imagem da sua natureza humana que ele sacrificou por amor a nós, e a chama é a imagem da sua divindade. As velas que acendemos durante o Advento e no Natal lembram-nos assim o mistério da Encarnação de Deus em Jesus Cristo.Nessa vela, é o próprio Cristo que se torna presente entre nós, e é ele que, com a sua luz, ilumina a nossa casa e o nosso coração, e os aquece com o seu amor. E é precisamente através da sua natureza humana que resplandece a natureza divina de Jesus. A vela mostra-nos pois, também, o mistério da nossa própria encarnação. Através do nosso corpo, é Deus que deseja fazer brilhar a sua luz neste mundo. Desde o nascimento de Jesus que ela brilha em cada rosto humano.



A ti que me lês, desejo que leves a muitos outros seres, durante o Advento, uma luz que ilumine, com doçura, tudo aquilo que eles prefeririam não ver neles próprios. Tornar-te‑ás então, para eles, tal como a vela, uma fonte de vida e de amor.



Anselm Grün



Petite méditation sur les fêtes de NoëlParis, Ed. Albin Michel, 1999

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

A Noite de Natal


Acorda, pequeno rei!

Estremunhado, o pequeno rei esfrega os olhos e senta-se na cama. Nisto bate com o nariz num lenço atado na ponta de um fio que pende do tecto

.— Ah, o lenço! De que é que não me queria esquecer?

Tu querias abrir a porta, pequeno rei.

O pequeno rei desliza descalço até à porta do quarto.

— Está bem assim? — pergunta, abrindo a porta.

Não, não é uma porta qualquer. É uma especial, a última! Pensa, pequeno rei!

— Já sei! — Corre para a biblioteca e pára em frente de um quadro.

Até que enfim! Estás no local certo.

O pequeno rei abre a última portinha do calendário do Advento, a do número 24. Bate palmas entusiasmado, e já está completamente acordado.

— Oh, que maravilha! Então hoje é Noite de Natal! Será que a árvore já está feita? Vamos lá ver.

Aos saltos de contente, dirige-se à porta da sala e tenta rodar a maçaneta da porta. Está fechada à chave.

O pequeno rei espreita pelo buraco da fechadura.

Nada de espiar, pequeno rei! Esta porta só se abre quando o sino tocar.

— Então ainda tenho de esperar muito tempo! Tempo de mais, até!

O pequeno rei dá meia volta e corre em direcção à porta da entrada.

Ei! Onde é que tu vais? Ainda estás em pijama!

— Está bem, pronto, eu visto-me primeiro.

Após alguns minutos, já está lá fora a esbracejar.

— Estão aqui rastos de trenó! Ah, apanhei-o! Está aqui! O Pai Natal está aqui, na minha sala!

É possível. De certeza que está a preparar tudo para a Noite de Natal.

— Oh, tenho de ver isso! — exclama o pequeno rei, correndo para a janela.

— Talvez consiga ver alguma coisa pelo lado de fora. Tem paciência, pequeno rei.

— Ora, deixa-me em paz! Eu quero saber tudo, tudinho!

Com cuidado, o pequeno rei põe-se em bicos de pés para chegar ao parapeito exterior da janela. Mais acima! Mais um bocadinho… Zum! A persiana desce.

Aí está! Tem mesmo de ser uma surpresa.

Agora, o pequeno rei sente-se ofendido.

— Assim não, querido Pai Natal! Eu não deixo que me ponham de fora! Sai dali a correr e desaparece na arrecadação.

Em que é que estás a pensar desta vez? Acalma-te. Até à distribuição dos presentes, o tempo passa depressa.

O pequeno rei não responde. Em vez disso, sai da arrecadação, arrastando pela neve uma escada enorme, que encosta contra o muro do palácio.

Pára com isso imediatamente!Sobe para o telhado e senta-se diante da chaminé. Também tem uma cana de pesca com ele.

— Agora, vou pescar algumas bolachas de Natal. No meu palácio, eu faço o que quero. E deixa cair o fio de pesca pela chaminé abaixo. Depois, dá à manivela e volta a puxar.

— Hurra! Uma estrela de canela! humm, destas é que eu gosto. Vamos lá repetir de novo.

O pequeno rei pesca mais bolachas de Natal.

— Oh, uma bolachinha de baunilha! Que maravilha! Que delícia! Este lugarzinho é mesmo um esconderijo calmo e escondido. Um lugarzinho com muitas bolachinhas, ah,ah,ah!

Felicíssimo, o pequeno rei põe-se a dar saltos e a rir.Isso não tem graça nenhuma, pequeno rei. E não andes assim aos saltos, presta atenção. Cuidado! Oh, não! Escorregou, já não o consigo ver!O pequeno rei escorrega do telhado, cai ruidosamente sobre um monte de neve e, em seguida aterra-lhe em cima neve do telhado. Já não se vê mais nada dele.

Onde estás, pequeno rei? Ainda estás vivo? Responde!

Mas ninguém responde. Em frente do palácio só está um boneco de neve.

Ei, boneco de neve, sabes onde está o pequeno rei?— Enterrado — responde o boneco de neve. E grita depois:

— Ajuda-me, Grete!

Vem aí o cavalo preferido do pequeno rei. Fareja o boneco de neve e empurra-o ligeiramente:

— Hiiii!!Oh! Dentro do boneco de neve está escondido o pequeno rei! Grete, ele está a bater os dentes! Vai enregelar cá fora na neve.

— E…est… está mm… mui…to fffrio .

Grete agarra o pequeno rei pela ponta das calças e leva-o para o estábulo. Deita o amigo com cuidado na manjedoura e cobre-o com palha.

— Ah, Grete, que amorosa que tu és – suspira satisfeito o pequeno rei.Olha, vem aí mais alguém. O esquilo Arbustinho trouxe-te uma noz.

— É muito boa.

E o cão Au-Au dá-te o seu osso preferido.

O pequeno rei arregala os olhos.

— Bem, talvez mais tarde, para a sopa.

O gato trouxe-te um cobertor e o Piu Piu vai cantar-te uma canção.

— Que simpático! E é tão natalício!Muito bonito, até parece um presépio de Natal: palha na manjedoura, o boi e o burro ao lado…

— Como? – o pequeno rei e a Grete fazem uma cara de indignados.

Bem… não: o rei e o cavalo. Ainda tens frio?

— Está melhor. É quentinho e faz coceguinhas boas. É agradável.

Dlim-dlão! Grete e o pequeno rei esticam os pescoços. O sino de Natal está a chamar para a distribuição das prendas.

Dlim-dlão.Com um salto, o pequeno rei sai da manjedoura.

— Ah, até que enfim! Agora vai começar.

Com mais calma, pequeno rei.

Corre para o palácio direito à árvore de Natal. Que bonita está! Ainda mais do que no ano passado. Todas as velas ardem, a grinalda reluz, e nos ramos estão penduradas figurinhas de madeira e bolachinhas redondas.

— E aqui estão as prendas.

Há também um prato com bolachas em cima da mesa posta. Hum, que bem que cheira o assado de Natal.

O pequeno rei mete à boca uma bolacha e abre a primeira caixa.

— Estou tão nervoso. O que haverá lá dentro? Oh, um jogo de xadrez novo.

Ei, alguém bate à porta. Ora vê quem está à janela: os teus amigos do estábulo. Eles também estão curiosos.

O pequeno rei abre outra prenda sem prestar atenção ao que lhe dizem.

— Ah, deixa-me em paz, tenho de desembrulhar as prendas.O que haverá dentro desta caixa? Oh, um lenço com um nó!

— Mas isto não é nenhuma prenda a sério! Será que me tornei a esquecer de alguma coisa?

Com certeza! Afinal querias abrir uma porta! A porta mais importante do Natal. Tu já sabes…

O pequeno rei ri:

— Claro, um rei sabe sempre tudo!

Corre para a porta principal e abre-a. Todos os animais estão na entrada e olham-no com expectativa. Pouco tempo depois, já todos estão sentados a comer debaixo da árvore de Natal.

— Ora prova lá esta bolacha com açúcar!

— Hiiii.

— Miaauuu.

— Claro que podes comer as da árvore!

Todos riem, estão felizes e dividem entre si as bolachas e o assado.

Bom, então um feliz Natal a todos!



Hedwig Munck

Der kleine König: neue Geschichten mit der kleinen Prinzess

inPlauen, Junge Welt, 2002

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

ÍNDICES DE UTILIZAÇÃO -Novembro de 2008


(clique para ampliar)

O baile na Biblioteca



Olá utilizadores da BE/CRE, vejam este registo da Escola ES/3 Gil Eanes, em Lagos, (Algarve), sobre a Biblioteca. Está muito giro. Parabéns.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Exposição sobre a escravatura


Exposição sobre o dia da abolição da escravatura desenvolvida sobre o ponto de vista da História - autor prof. Licínio Martins

A informação necessária e imagens elucidativas para se entender esta mancha negra da história da humanidade.