“Gabriel García Márquez – Uma Vida” de Gerald Martin
Género literário: Biografia
Editora: D. Quixote
No início de Agosto de 1966, García Márquez e Mercedes foram aos correios enviar o manuscrito terminado de Cem Anos de Solidão para Buenos Aires. Pareciam dois sobreviventes de uma catástrofe. O embrulho continha 490 páginas dactilografadas. O funcionário que estava ao balcão disse: «Oitenta e dois pesos.» García Márquez observou Mercedes a procurar o dinheiro na carteira. Tinham apenas cinquenta pesos, e só puderam enviar cerca de metade do livro: García Márquez pediu ao homem que estava do outro lado do balcão para tirar folhas como se fossem fatias de toucinho fumado, até os cinquenta pesos serem suficientes. Voltaram para casa, empenharam o aquecedor, o secador de cabelo e o liquidificador, regressaram aos correios e enviaram a segunda parte. Ao saírem dos correios, Mercedes parou e voltou-se para o marido: «Hei, Gabo, agora só nos faltava que o livro não prestasse.»
Género literário: Biografia
Editora: D. Quixote
No início de Agosto de 1966, García Márquez e Mercedes foram aos correios enviar o manuscrito terminado de Cem Anos de Solidão para Buenos Aires. Pareciam dois sobreviventes de uma catástrofe. O embrulho continha 490 páginas dactilografadas. O funcionário que estava ao balcão disse: «Oitenta e dois pesos.» García Márquez observou Mercedes a procurar o dinheiro na carteira. Tinham apenas cinquenta pesos, e só puderam enviar cerca de metade do livro: García Márquez pediu ao homem que estava do outro lado do balcão para tirar folhas como se fossem fatias de toucinho fumado, até os cinquenta pesos serem suficientes. Voltaram para casa, empenharam o aquecedor, o secador de cabelo e o liquidificador, regressaram aos correios e enviaram a segunda parte. Ao saírem dos correios, Mercedes parou e voltou-se para o marido: «Hei, Gabo, agora só nos faltava que o livro não prestasse.»
1 comentários:
Admiráveis Colegas, Alunos e Amigos:
Gabriel Garcia Márquez impôs-se na literatura e no Mundo das Letras consagrando a estas a sua plena expressão reconhecida e brilhante.
São exemplo disso as deliciosas obras notáveis: "Cem Anos de Solidão" e "Os Funerais da Mamã Grande". Sempre foi um Homem com H GRANDE, perante a "eloquência" verbal ENORME e repleta de um humanismo de carácter e de dignidade, até na própria morte.
Nome ímpar nas Letras, maravilhou, encantou e deliciou os seus leitores com uma sensível e mágica expressão escrita que percorreu todo o mundo deslumbrando e revelando o seu imenso talento.
Parabéns, em terem-no trazido aqui.
No maior respeito, estima e GIGANTESCA consideração.
Adorei.
Com admiração constante pelo vosso trabalho sério, profundo e mágico nas escolhas que efectuam.
São Seres Humanos fabulosos.
Um Pai
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